quinta-feira, 26 de abril de 2007

Imigração emigrante dos emigrantes que imigraram!

Estou a sentir-me perguiçoso, a ser o que não quero, a aperceber-me que o tempo foge e também que pequenas decisões podem provocar muitos estragos e, mais uma vez seguindo a maneira de pensar que apostei para este 2007, estou a tentar juntar todos esses bocadinhos e construir uma personalidade mais forte mas depois parece que tudo se desfaz e refaz, sem eu querer, e isso faz-me sentir pequenino e impotente de agir. Estou a tentar agarrar-me a tudo o que posso para ser maior.

Nunca desistir, é um passo.

Sofia, acho que deves ser a pessoa mais querida que conheço e que, embora com brincadeiras que se podem confundir com criancices, és a que mais acerta.


Obrigado por me escutares,

Obrigado pelo teu ombro e pelo teu carinho,

Obrigado por olhares por mim e desculpa pelas vezes que não te escutei,

Fizeste-me crescer por dentro,

Fizeste-me ver o que sou e o que posso ser,

Fizeste-me pensar por mim em vez de deixar que pensassem por mim.


Custou um bocadinho? Conseguiste, valeu a pena...

terça-feira, 17 de abril de 2007

Esperar!! Por mim?? Por ti? Por quem?? P'lo destino?? São as cicatrizes que me fazem falar...

Mais uma questão, mais um pensamento, mais uma reflexão, mais uma comunicação entre dois ou três seres humanos, mais opiniões, mais sentimentos, mais desilusões, mais decisões.
Dependeu tudo de nós próprios?
Não me parece. É como uma reflexão sobre uma situação que não podemos controlar mas que influencia a nossa vida de uma forma directa e intensa. Esperando não desesperar com o desespero de não poder esperar, a crueldade de uma escolha que não depende de nós mas que dela dependente estamos.
Se pensarmos bem, isso ocorre quase diariamente sem nos darmos conta, pequenas coisas, pequenas escolhas com consequências quase imprevisíveis.
Como me disseram um dia"os sábios nunca agem muito tarde nem muito cedo.. agem precisamente quando acham que devem agir"
Ai, como seria mais fácil a nossa vida se se pudesse estalar os dedos a aparecer ou desaparecer, conforme os gostos, é claro.
Pronto, confesso, estávamos a falar de paixão, amor e sexo outra vez, conversas do dia-a-dia portanto! Basicamente falamos da distância que separa duas pessoas, seja ela física ou metafísica.

Um bela frase também, produto de reflexão estrangeira, que diz "não sonhes a tua vida, vive o teu sonho" gerou uma discussão.
"Para viveres o teu sonho tens de abdicar de muita coisa, há sempre sacrifícios a fazer", ouço de um lado, ou melhor, leio, porque o messenger é bem melhor que enviar cartas pelos CTT, mas eu penso, e sempre se diz também no senso comum que "quem corre por gosto não cansa", ou seja, "não é nessa perspectiva que tenho porque se é o teu sonho, o sacrificio não existe", mas "o problema surge quando o teu sonho é diferente da pessoa com quem sonhas".
Pronto, aqui dei conta que falamos mesmo de sentimentos, e que sentimentos esses..

Pois também uma amiga de longa data me diz que "o juízo não se tem, ganha-se!" ao que respondo "ter, tem-se muito, a questão é dar-lhe uso".
Sim, porque como todos sabemos, falar é fácil, se pedirmos a opinião a alguém, esse alguém diz "eu fazia assim, assado, frito e cozido" mas, quando lhes toca a eles, vê-se que afinal dar conselhos aos outros é sempre mais fácil e acertado que a nós próprios.
Por que será?
Será porque o que os outros dizem, é dito com diferente juízo de valor, logo, as consequências que prevemos são bem diferentes?
Continuo a dizer, acredita que têm perfeita noção do que estão a fazer, podem é subestimar essas mesmas consequências.

Isto segue também numa acção que por vezes me dá que pensar, que se dá quando alguém toma uma decisão de deixar algo que gosta, baseada numa acção futura, sem saber se existe a possibilidade de comunhão entre as duas coisas e ainda por cima dizer "isso passa, o tempo cura tudo"!

É o mesmo que fazer cortes na pele, dói mas passa, mas não se esqueçam que ficam cicatrizes. É tempo de fazermos de maneira a não haver tantos cortes, as cicatrizes serão menores. Ou será que só me ficam cicatrizes a mim?

Sacrifícios? Quero pelo menos tentar fazer o que quero, se não tentar então nada vale a pena, não se luta, deixamo-nos estar... esta não é a minha filosofia. Pode dar trabalho, mas se é por gosto não cansa, logo, para mim, isso não se pode chamar de sacrifício.

terça-feira, 10 de abril de 2007

Será sincera a nossa alma com nós próprios?

Frase do dia "Ontem estava a fumar frente ao espelho e não me reconheci.." (Grande abraço para ti Pedro)

Assim se vê a força do nosso espírito, que, quando abalado por fortes sentimentos, se confunde e dispersa em pensamentos, mais ou menos sãos, que nos fazem mudar de opinião ou até a forma de como sentimos a mesma coisa de maneiras tão diferentes.

Vêmo-nos ao espelho com um sorriso sincero, até nos vemos como uma pessoa bem parecida;
Vêmo-nos ao espelho com tristeza nos olhos, e não nos reconhecemos...

Qual bela cor da violeta que de tão belo tem apreciadas por almas de sol e de tão negro de quando negro me fazem as lágrimas permanecer...

A Alma comanda as nossas acções, não falo com cariz religioso porque estaria a ser tendencioso, mas sim o que sentimos no peito quando sentimos o que quer que seja.
Deixamos, por vezes, a sinceridade de parte para que não façamos sofrer ou nos façam sofrer, seja por própria culpa ou não, mas, se bem aprendi durante o ano 2006 e, querendo aplicar de 2007 em frente, SINCERIDADE acima de tudo. Estou-me bem a cagar para as consequências, desta vez é a minha consciência que permanece traquila, provavelmente sofredora mas tranquila.
Na sequência de conversas onde se fez silêncio profundo quando alguém disse baixinho a frase do dia, fez-se silêncio porque, mesmo baixinho, a frase ressoou bem alto nos corações de todos os presentes...(Que grande grito que eu ouvi).. o mesmo pensador me diz "Às vezes, mais vale não ser sincero" e eu pergunto "mentiroso ou apenas não dizer" e ele responde "apenas não dizer, por medo das consequências".
Ora aí está o conflito da minha ideia mas eu sou chato, espero que por boas razões e voltei a perguntar se falava de "sinceridade positiva ou negativa" e ele fransiu os olhos.
Que raio de coisa é esta de sinceridades positivas e negativas??
Foi o que me ocorreu no momento, não sei se existirá alguma outra denominação para o que chamo de sinceridade positiva quando é de algo bom que falamos, ou de negativa, quando a informação partilhada não agrada a uma ou ambas as partes.. pois bem, tal como a magia negra, que talvez partilhe com os caros leitores um dia, é mais badalada do que a magia branca e também, como vi escrito por uma grande amiga "Lembramo-nos mais fácilmente dos sinais que estavam vermelhos e nos fizeram parar.. do que daqueles onde não parámos porque estava verde!", acho que a sinceridade positiva deve ter reconhecido valor e, assim, fazendo de contrapeso ao que chamei de sinceridade negativa, temos uma balança EQUILIBRADA de CONSEQUÊNCIAS, verdes e vermelhos, bom e mau, branco e preto..

Fui explícito? Não? Sim? Talvez? Perdi o meu rascunho.. cenas maradas.. e já agora para ver se têm estado atentos, já pararam para apalpar o cú ás lâmpadas?

Fiquem bem e até breve..