sábado, 19 de janeiro de 2008

A menina que queria tocar Bach!

Bem, depois de uma conversa sobre restaurantes e eventos sócioculturais lisboetas para realizar um evento muito importante que espero que se torne ainda mais importante, acabámos por colocar algumas conversas em dia. Sempre que pensamos no passado, sempre que pensamos no futuro, sempre e mesmo sempre pensamos - "e se?"

Pois é, pelo menos a mim essa expressão assombrou-me durante muito tempo, quero dizer, continua a assombrar, assombra sempre, mas houve alguns momentos que duvidei o futuro porque me baseava nos "e se's" do passado. Actualmente o "e se" que se me coloca de frente é mesmo pelo futuro e tento manter-me afastado da acomodaçao socioprofissional (passado). Sei que um dia chegará mas não a quero agora.


Voltando ao "e se" com que comecei o post, chego à conclusão que se fala nas crises de meia idade, nas Síndromes de Peter Pan e da Cinderela, mas nunca ouvi falar da crise da "meia meia-idade". A altura em que nos tonamos jovens adultos começamos a questionar tudo de uma forma cada vez mais intensa. Pelo menos eu, lá ia sofrendo um ou outro desgosto cuja recuperação ou o peso responsabilidade das escolhas que então fazia, nunca me fizeram pensar tanto e questionar de uma maneira algo sofrível como agora. Creio que quando começamos e entrar numa relaçao séria e responsável, e quem sabe numa união que, culturalmente será para todo o sempre, começamos a questionar o passado, sentimentos, namoros, algumas asneiras pelo meio, e se tivesse sido diferente? Bem, se nesta altura nos questionamos cada vez mais e sentimos cada vez mais o peso da responsabilidade, que será quando tivermos todos, espero eu, 100 anos como tem a minha avózinha, e pensamos então nessa altura em que pouco mais haverá para fazer, e se eu tivesse feito "x" ou "y"?


Ok, não desesperem porque, enquanto formos vivos, eu acredito que tudo é possível, com luta, como já escrevi noutros post. Esta pessoa foi-me muito especial, só com alzheimer me esqueceria de tal pois recordo muitos bons momentos partilhados entre os dois e digamos mesmo que cresci, dar um passo da puberdade de puto estúpido para uma fase mais apreciadora do que me rodeia.

Ela gostava de música clássica e adivinhem que cd's comprei? Mas lembro-me também de me levantar de madrugada, agarrar na minha bicicleta e ficar à espera, na rua frente à casa dela, que acordasse, incluindo os pais porque combinei passar o dia com ela. Só não disse que a casa dela ficava a cerca de 90 km da minha... Eh Eh, só não disse que fui de carro (boleia) até 5 km da casa dela. Nesse dia ela tocou Bach.
Dedicado a Sónia Ramos "a priminha".
Hoje tenho uma pessoa muito especial junto a mim com a qual não quero cometer os erros passados, e se corre tudo bem? e se corre tudo mal? Quero estar contigo até saber a resposta...
Para aqueles que não sabem o que são as síndromes de Peter Pan ou da Cinderela, pesquisem na net. Para a crise de meia idade não digam nada porque espero chegar lá por mim próprio.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

"Padecer ou não padecer?" Eis a questão...

"Na vida o que é efémero é supérfluo, ou tão ou mais relevante que o permanente?" by nemesis

domingo, 6 de janeiro de 2008

A começar bem o ano


Pois é meus amigos, para começar bem o ano temos o prazer de anunciar o cancelamento do Rally Lisboa Dakar, baseando os anuncios de perigo da França, aqueles que em primeira mão realizavam o Paris-Dakar. Será realmente o perigo existente na Mauritânia? Será um pequeno teor de "invejite" por parte do poder político francês? Uma vez que o próprio regime politico avisa que não há perigo, até porque, no meu ponto de vista, os países por onde iriam passar as caravanas só teriam a ganhar, mais até do que os resultados económicos do turismo. Mais uma vez temos as constantes intromissões políticas, guerras de poder entre pessoas de poder na realização das suas guerrinhas tal qual pequenas crianças e os seu G.I. Joe (r). E agora, vêm os problemas consequentes dos compromissos publicitários, as rescisões de contratos, as indemnizações de pessoas que ansiavam por festa e não têm. E agora? Para chegar ao cúmulo do egocentrismo de cada um, que vão fazer ás pessoas que jogaram no Euromilhões Lisboa-Dakar? Terão direito a alguma coisa? Espero que o bom senso se espalhe tal como a paz e o amor que circulou e enriqueceu os serviços de sms e mms dos operadores móveis.


Para continuar com este novo espirito de novo ano, o nosso "querido" ministro da economia a dizer que o esforço dos portugueses está a mostrar resultados e o défice está abaixo dos 3%. Fui eu que gastei dinheiro nas obras? fui eu que deixei? então e se isto tudo é obra dos portugueses, "eles" (politicos) sofrem o mesmo que nós? é que parece que o meu motorista e o meu carro de trabalho ñ estão disponiveis e tenho que ir a pé ao meu local de trabalho. Se tenho o dever de contribuir para o país onde, infelizmente em alguns momentos tenho vergonha de viver, então "eles" não são portugueses. Com muito orgulho aperto o cinto, mas com muita tristeza, eles de barriga cheia, não usam cinto. Um destes dias a minha avó, chocada com imagens da França onde jovens, e não só, se manifestaram com actos violência destruíndo bens de quen não tem culpa, mas cá, em Portugal, onde concerteza teríamos bem mais razões paa nos manifestarmos, vejo pessoas que, pacificamente podem fazer greve, já nem falo em manifestações, vão descansadinhas ao seu local de trabalho apaparicar os seus superiores. Para essas pessoas que ñ fizeram greve e podiam tê-lo feito, NÃO SE QUEIXEM! Para aqueles que, por razões económicas e profissionais, não puderam fazer greve envio os meus desejos de melhor sorte e espero que não tenhamos de chegar a ponto de arranjar "snipers" e "coktails molotov" e limpar muito lixo que anda por aí. É só um desabafo...