segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Hello again!
Ora viva, parece que estou de volta.
Ultimamente não tenho tido grandes assuntos para escrever.
Melhor, até tenho tido assuntos mas talvez não saiba bem como expô-los.
Não me apetece de falar do magalhães, dos casos fraudulentos do nosso primeiro ministro e governo, parece que estão todos metidos nisto, do casos de futebol e arbitragem, das novas telenovelas, ou da burrice e preguiça cerscente das gerações vindouras.
Vou falar até de um caso que, ao que parece diz respeito a muita gente, e só agora que se passa comigo é que dei por ele.
Dadas as dificuldades que decorrem na economia dos menos favorecidos, no que diz respeito a emprego, desde há muito, as pessoas tentam emigrar em busca de melhores condições remunerativas que, nem sempre, se podem chamar de melhores condições de trabalho.
Seguindo este processo moroso e muito confuso que pouca gente compreende do processo de Bolonha, cujos ideais são tão utópicos que parece não haver sincronização entre o mercado de trabalho, os cursos superiores especificos para a profissão e os países que assinaram o tratado (esta é a minha perspectiva, fico a aguardar pelas vossas)surge em decreto lei de janeiro de 2008 um novo suplemento do diploma que "tem por objectivo fornecer dados independentes e suficientes para melhorar a
“transparência” internacional e o reconhecimento académico e profissional equitativo das qualificações (diplomas, graus, certificados, etc.). Destina-se a descrever a natureza, o nível, o contexto, o conteúdo e estatuto dos estudos realizados com êxito pelo titular do diploma a que este Suplemento está apenso. São de excluir quaisquer juízos de valor, declarações de equivalência ou sugestões de reconhecimento."(Portaria nº 30/2008 de 10 de Janeiro de 2008)
Ora bem, para quem deseja viajar nesta europa comunitária em que somos todos europeus apesar das diferenças culturais, económicas e sociais que estes diferentes estados apresentam, parece que este suplemento é um excelente documento para que, como diz o próprio decreto, descreve realmente o que o curso diz respeito e áreas de intervenção.
Mas agora eu conto, terminei o meu curso de Licenciatura em 2003 e não tenho direito a este suplemento. Eu pergunto se o curso é diferente, se as valências são diferentes, se o título é diferente, se a profissão a que se destina é diferente e respondem-me que não.
Ora não me passam porque não sou de Bolonha.
E então que se passa agora? Estes novos alunos podem tentar a sua vida no estrangeiro com este documento bilingue e eu não?
Tenho que gastar dinheiro em traduções e pedidos de conteúdos programáticos, etc. para poder fazer o mesmo que um documento actual é grátis e obrigatório?
Eu até dou aulas numa instituição superior dentro da minha área de intervenção hospitalar ao mesmo curso que tirei e já é de bolonha? Será que posso?
Até agora dizem que sim.
Mas vou deixar uma dica, para os protocolos internacionais de homologação de cursos (cursos iguais ou semelhantes entre os diferentes países comunitários que já tinham o protocolo estabelecido neste cursos) não há problema devido à existência pré Bolonha desses mesmos protocolos, mas o problema da livre circulação de pessoas, bens e serviços surge nos cursos que não estão protocolados nestas homologações porque simplesmente não há curso/profissão homóloga.
O que surgiu, vá lá, através das queixas de pessoas que se encontravam nesta situação de não homologação, foi criado um centro Solvit que ajuda a estabelecer as ligações entre os centros de cada país comunitário para ajudar a resolver estas situações.
Contactem o Solvit através do site http://ec.europa.eu/solvit/site/centres/index_pt.htm
Entrei em contacto com o ministério dos negócios estrangeiros (depois de ter passado um ano entre ministérios da saúde, do ensino superior entre Portugal e Espanha, meu país objectivo) em que me deram o contacto deste centro. Pediram-me certificados que enviei, e eles trataram dos contactos com o centro Solvit espanhol e encontro-me a aguardar resposta.
Na teoria sou Europeu e posso exercer na Europa mas parece que é mais bonita a teoria do que a prática.
Espero que ajude alguém.
Um grande abraço
Ultimamente não tenho tido grandes assuntos para escrever.
Melhor, até tenho tido assuntos mas talvez não saiba bem como expô-los.
Não me apetece de falar do magalhães, dos casos fraudulentos do nosso primeiro ministro e governo, parece que estão todos metidos nisto, do casos de futebol e arbitragem, das novas telenovelas, ou da burrice e preguiça cerscente das gerações vindouras.
Vou falar até de um caso que, ao que parece diz respeito a muita gente, e só agora que se passa comigo é que dei por ele.
Dadas as dificuldades que decorrem na economia dos menos favorecidos, no que diz respeito a emprego, desde há muito, as pessoas tentam emigrar em busca de melhores condições remunerativas que, nem sempre, se podem chamar de melhores condições de trabalho.
Seguindo este processo moroso e muito confuso que pouca gente compreende do processo de Bolonha, cujos ideais são tão utópicos que parece não haver sincronização entre o mercado de trabalho, os cursos superiores especificos para a profissão e os países que assinaram o tratado (esta é a minha perspectiva, fico a aguardar pelas vossas)surge em decreto lei de janeiro de 2008 um novo suplemento do diploma que "tem por objectivo fornecer dados independentes e suficientes para melhorar a
“transparência” internacional e o reconhecimento académico e profissional equitativo das qualificações (diplomas, graus, certificados, etc.). Destina-se a descrever a natureza, o nível, o contexto, o conteúdo e estatuto dos estudos realizados com êxito pelo titular do diploma a que este Suplemento está apenso. São de excluir quaisquer juízos de valor, declarações de equivalência ou sugestões de reconhecimento."(Portaria nº 30/2008 de 10 de Janeiro de 2008)
Ora bem, para quem deseja viajar nesta europa comunitária em que somos todos europeus apesar das diferenças culturais, económicas e sociais que estes diferentes estados apresentam, parece que este suplemento é um excelente documento para que, como diz o próprio decreto, descreve realmente o que o curso diz respeito e áreas de intervenção.
Mas agora eu conto, terminei o meu curso de Licenciatura em 2003 e não tenho direito a este suplemento. Eu pergunto se o curso é diferente, se as valências são diferentes, se o título é diferente, se a profissão a que se destina é diferente e respondem-me que não.
Ora não me passam porque não sou de Bolonha.
E então que se passa agora? Estes novos alunos podem tentar a sua vida no estrangeiro com este documento bilingue e eu não?
Tenho que gastar dinheiro em traduções e pedidos de conteúdos programáticos, etc. para poder fazer o mesmo que um documento actual é grátis e obrigatório?
Eu até dou aulas numa instituição superior dentro da minha área de intervenção hospitalar ao mesmo curso que tirei e já é de bolonha? Será que posso?
Até agora dizem que sim.
Mas vou deixar uma dica, para os protocolos internacionais de homologação de cursos (cursos iguais ou semelhantes entre os diferentes países comunitários que já tinham o protocolo estabelecido neste cursos) não há problema devido à existência pré Bolonha desses mesmos protocolos, mas o problema da livre circulação de pessoas, bens e serviços surge nos cursos que não estão protocolados nestas homologações porque simplesmente não há curso/profissão homóloga.
O que surgiu, vá lá, através das queixas de pessoas que se encontravam nesta situação de não homologação, foi criado um centro Solvit que ajuda a estabelecer as ligações entre os centros de cada país comunitário para ajudar a resolver estas situações.
Contactem o Solvit através do site http://ec.europa.eu/solvit/site/centres/index_pt.htm
Entrei em contacto com o ministério dos negócios estrangeiros (depois de ter passado um ano entre ministérios da saúde, do ensino superior entre Portugal e Espanha, meu país objectivo) em que me deram o contacto deste centro. Pediram-me certificados que enviei, e eles trataram dos contactos com o centro Solvit espanhol e encontro-me a aguardar resposta.
Na teoria sou Europeu e posso exercer na Europa mas parece que é mais bonita a teoria do que a prática.
Espero que ajude alguém.
Um grande abraço
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